sábado, 11 de junho de 2011

Scheliga Arquitetos Associados no Facebook

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Tem um pouco da trajetória da Familia Scheliga na arquitetura brasileira.

Do meu tio avô, Humberto Nabuco, formado pela ESBN 1933, passando pelo meu pai, e eterno mentor Guilherme Scheliga até minha participação como estudante em 1994. Em breve trabalhos mais recentes da arquitetura coerente e correta de três gerações de arquitetos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coluna do Meio - Lançamento do livro: LUCIO COSTA, ARQUITETO - SEMINÁRIO


Na ultima sexta feira foi celebrado  11 anos da CASA DE LUCIO COSTA.
No evento foi posto a venda  ,para o público carioca, pela mprimeira vez,  as publicações da Exposição LUCIO COSTA ,ARQUITETO - oferecido aos convidados em dois formatos. O menor trás a transição das palestras  ocorridas e o maior , ilustrado, resumo visual da montagem das exposição que foi feita ano passado, em Brasília, na comemoração do cinquentenário.
Este livro apresenta as mesmas imagens da biografia "Registro de uma Vivência" de 1993 mas agora em formato bem maior.
Tambem estavam presentes na vernissage outros ilustres arquitetos, como o professor da Puc-Rio , Mestre Alder Catunda Timbó. Alder  foi meu professor na U.S.U. Sua teoria me fez abrir os olhos para percepção do espaço. Desde o Projeto.1 exerceu um estímulo fundamental para o meu desenvolvimento como arquiteto urbanista.
Alder é menbro do premiado escrtiório Archi5 vencedor de vários concursos nacionais.

A comemoração foi realizada na Casa do Acervo, dentro do Espaço Tom Jobim .Este conjunto de construções ,republicanas e coloniais ,cercadas de muito verde,  ainda oferece um café  e um teatro.  
Para quem não conhece é um boa pedida para um passeio de domingo, com direito a esticada no Baixo gávea depois para matar a fome.

domingo, 5 de junho de 2011

Leitura da Semana


Arquitetura no Brasil. De Cabral a Don João VI.

AUTOR: Francisco Verissimo | William Bittar | Chico Mendes
ILUSTRADOR: Francisco Verissimo


Texto breve e dinâmico. Uma exelente introdução para estudantes e um agradável leitura para mais experientes. Neste livro os autores explicam de forma simples e eficiente o processo evolutivo da ocupação do solo brasileito e seu métodos.
Imperdível.
Tenho que reconhecer que não sou muito parcial pois fui aluno de William Bittar na Universidade Santa Úrsula em três cadeiras - duas eletivas. Sua aula era uma delícia. Sem grandes afetações, presunção ou "gastação" de cultura, Bittar explicava com lucidez a formação da sociedade Brasileira em função de sua arqutietura.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Novos museus cariocas.

A quanto andam as obras dos novos museus no Rio de Janeiro?
Vale a pena dar uma assistida no vídeo de apresentação do Museu do Amanhâ de Santiago Calatrava
http://www.youtube.com/watch?v=pU2A9Fq3XQs&feature=player_embedded
A melhor parte fica por conta da animação em que a cidade evolui através dos séculos.

Outra obra que está muito lenta é a do novo MIS de Copacabana.
Depois de uma rápida demolição da antiga Boate Help os trabalhos aparentam estar parados.

Vamos cobrar!

Traços de Proto-Modernismos em Minas Gerais. Um ensaio fotográfico sobre art deco em Juiz de Fora

O Período entre guerras proporcionou um fenômeno ímpar na produção arquitetônica Brasileira.

No velho continente a vida era refeita e racionada. Obras de grande vulto tinham de esperar em função da reconstrução. Do outro lado do atlântico vivian-se outros tempos.

Nas Américas a estabilidade política e econômica permitiu florescer a maior expressão do ART DECO. Em nenhum outro lugar este estilo foi tão bem difundido, em escala tão monumental e em variações tão ricas. Em locais como o Rio de Janeiro ,Miami e Los Angeles a transição do classiscismo ecletizante academicista para o modernismo se deu de maneira mais lenta. O Governo Vargas construiu o ministério da Guerra , a central do Brasil e o ministério do trabalho como os mais marcantes e belos exemplos da opulência facista dominadora. No velho continente ,a preucupação era de se racionalizar ao máximo as construções ,em função da nescessidade de se acelerar o restauro das cidades, e maximizar a produção de novas moradias.

No início do século XX a cidade de Juiz de Fora desfrutou de acelerado processo de evolução urbana, graças a instalação de seu parque industrial. A Rua Halfeld (em homenagem ao seu fundador) hoje é como um tour por belos exemplos de um período riquíssimo de nossa história, que merece ser preservado.

Em terras cariocas as construções da mesma época, embora em maior quantidade, infelizmente não foram tão preservadas como deveriam. Demolições, alterações de uso – cinemas como o Metro que foram demolidos e outros se transformando em igrejas – de certa forma apagaram a memória de nossa urbe.

Nos dias de hoje, a maior autoridade do art deco no Brasil, Marcio Alves Roiter , realiza um nobre trabalho na conservação e difusão do mais elegante padrão arquitetônico já executado na cidade maravilhosa.

Tirando os belíssimos exemplos no bairro de Copacabana e do Flamengo, o resto, se já não foi demolido, está totalmente descaracterizado.Uma lástima.

Como arquiteto amante do movimento moderno, não compreendo o crime da exploração imobiliária carioca.









Links interessantes:
Site do Instituto de Art Deco do Brasil

terça-feira, 31 de maio de 2011

Porto Rio Maravilha - Porque não Porto Olímpico?

Leio no Globo de hoje que o licenciamento de novas construções dobrou em apenas um ano. Quantos anos eles levaram para tomar a decisão de revitalizar o Centro? Barcelona o fez em 1988. Buenos Aires também já o fez há muito tempo.
O Governo, o Nuzmann, todos, estão perdendo uma grande chance de transformar por completo o caracter urbano do centro da cidade do Rio de Janeiro..

Ao optar por localizar a vila olímpica da cidade próxima do novo centro metropolitano, perde-se uma grande oportunidade de renovar um local degradado. A região central da cidade carece de moradias, carece de povo vivendo com qualidade por todo o dia. As cercanias do Autódromo do Rio não precisam de investimentos governamentais em habitação, pois já são plenamente exploradas pela Carvalho Hosken e seus parceiros.

Poderíamos ter um Centro mais valorizado, seguro, vibrante e economicamente completo.
Um local de fácil acesso aos aeroportos, rodovias, com charmoso edifícios históricos, etc, etc, que se tornaria um marco da cidade.

A quem interessa fazer todas essas obras na Barra e não no Centro?

Prefeito cego, cidade muda.

O Prefeito Eduardo Paes vergonhosamente inaugurou uma ciclovia de 20km a 20 milhões de Reais.O marketing de nosso déspota é muito fraco mesmo.. Toda a população já se esqueceu que a obra interminada da CIDADE DA MÚSICA foi vislumbre do ilustre ex-factoide-genial Cesar Maia. Não querer correr para entregar logo esse magnífico empreendimento é burrice política. O conjunto de salas no minhocão vai revolucionar o mercado de música clásssica no Rio de Janeiro.


Não foi um erro urbano a escolha do novo local para a sala de concerto.. Com facil acesso pela Av.das América e pela Linha Amarela, a Cidade da Música esta no encontro dos dois mais fortes eixos da baixada de Jacarepaguá. A zona sul já tem o Municipal.



O Projeto de Christian de Portzamparq é magnífico. Graças a Deus que uma feliz carioca chamada Elizabeth encantou o brilhante arquiteto francês e ou trouxe para perto de nós.

Em alguns anos a Cidade da Música será um dos dois grandes fomentadores culturais e um dos mais visitados pontos da cidade.

O carioca tende a ser muito "taurino" nas suas opiniões. Não aceita as mudanças radicais de conceitos de uma vez. Vide experiências como a Revolta da Vacina, no íncio do seculo XX. O prefeito Pereira Passos atribulado com sua reforma higiênica da cidade, abrindo avenidas como Hausmann fizera em Paris, para as tropas de Napoleão, confiou ao sanitarista Oswaldo Cruz a solução das enfermidades com um plano de vacinação. A população desesperada revoltou-se desconfiando das tais picadas contra as febres reinantes.

De modo que deixe o tempo resolver, ou melhor, vamos correr com isso, Sr..Prefeito, porque eu quero ir ouvir música classica de metrô! Na barra!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os morros artificias de Eisenman


O teto e laterais forradas com placas de pedras retiradas do local

Princípios políticos e outras bobagens nas administrações Cariocas

Não faz muito tempo que o ex-prefeito Cesar Maia tentou em vão trazer o Museu Guggenhein para o Rio de Janeiro. Na época a opinião pública inflou-se contra o empreendimento no cais da Praça Quinze. E o projeto foi arquivado.Que desperdício!
Para onde foi esta nova sede da franquia milhonária eu não sei. O fato é que agora em Santiago de Compostela o desconstrutivista Peter Eisenman projetou a Cidade da Cultura, que ainda não completo, já recebeu mais de 50 mil visitantes em um mês de funcionamento. E a obra ainda vai levar alguns meses para ficar pronta. Numa cidade famosa por suas rotas religiosas, espera-se obter o mesmo fenômeno de Bilbao - uma cidade industrial sem nenhum charme - que virou ponto obrigatorio graças ao trabalho de Frank Ghery.
Qual teria sido o retorno de turismo para a cidade do Rio de Janeiro tendo um museu que compartilha coleções de mostras anuais com outras sedes em Nova Iorque e Bilbao? O museu seria instalado bem próximo ao caís cheio de transatlânticos.
Não sou contra o projeto do Santiago Calatrava para o Museu do Amanhã. Mas eu preferia o museu de ontem. O projeto do Jean Nouvel não tinha o mesmo apelo plástico do trabalho do Espanhol, mas neste caso, o forte seriam as exposições.